É tudo estranho!
Neste momento não estou em casa. Não estou em meu lar. É um ambiente, que apesar de ser de um familiar, não me encontro, pois distante estou de meu recesso, de meu aconchego que o edredom me proporciona. Estou só, ao mesmo tempo sinto a presença dela. De minha amada, que dia sim outro não coloca tudo a perder.
Mesmo sem conhecê-la pessoalmente ela, só por meio de internet, perece-me que a conheço já faz muito tempo. Sinto-a neste instante, seu toque, carinho, entretanto mesmo sentido isso, também tenho uma dor a ser curada.
O bom de nós sentirmos essa dor é justamente ter a certeza que uma hora ela passa. Não consigo imaginar, ou ver em que dia essa dor irá passar. Estou tão aflito e confuso.
Cadê o chão?
Cadê as paredes que aqui estavam?
Sumirão!
É o sinal que essa dor possa estar se dissipando. Mas afinal, que dor é essa?
É tudo tão estranho, porque nem sei que dor é essa. (risos)
Será mesmo uma dor?
Quem sabe não é somente a solidão que me aflige nesta noite de sábado.
É isso! Após um sábado mais do que agitado, do qual se fosse possível faria tudo de novo, a única coisa que quero é que ela estivesse aqui ao meu lado no sentido físico, porque no imaginário já faço até amor com ela, sinto o seu cheiro, suas mãos suaves a percorrer meu corpo,...
Até quando irei agüentar?
Quando é que essa “dor” vai definitivamente passar?
Tudo é eloqüência, cuido das dores de outros e da minha mesmo ainda não cuidei.